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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Os Sete Pecados Capitais



Hoje vou falar de pecado. Já que venho falando tanto de relacionamentos, traição, mentiras, falsidade, nada melhor do que falar de pecado. E com certeza todo mundo já cometeu um. Calma!!! Não é um artigo religioso, nem quero falar sobre religião, a não ser sobre como foi criado os 7 pecados. Sou católica apostólica romana, com uma filosofia de vida voltada para a espírita, pois acredito em Deus e reencarnação, acredito no bem e no mal, na paz e no Umbral. Mas essa sou eu, você não tem por obrigação acreditar em nada e nem é meu propósito converter-te a um cristão devoto. Você está livre de ser induzido por qualquer religião. A minha proposta aqui é informar sobre os pecados, condutas erradas para com o próximo e a si mesmo geradoras de consequências físicas e emocionais, e promover uma visão sobre as virtudes que podemos ter para não prejudicar ao próximo e a si mesmo. Para quem é ateu e não acredita em nenhuma forma de punição divina ou espiritual, lembre-se que existe a punição carnal. Um exemplo sobre uma punição e que eu mais do que ninguém posso falar com propriedade, é a GULA. Pessoas gulosas que comem desesperadamente por prazer e promove desperdício de comida, sua punição carnal nada mais é do que uma obesidade mórbida, seguida de comorbidades que deterioram o seu organismo lentamente até você não aguentar mais com o seu próprio eu. Claro que existem pessoas que são obesas por outros motivos, assim como eu, que não como exageradamente e nem por prazer e mesmo assim meu organismo armazena tudo que como. Todo mundo tem seu histórico, seu passado e seus pecados. A gula foi só um exemplo do que podemos evitar em nossas vidas. Pratique hoje virtudes para combater pecados. 


Vamos entender o que é pecado e suas consequências. Os sete pecados capitais são pecados que definem uma conduta contrária aos mandamentos de Deus e aos costumes da sociedade, que induzem o individuo a praticar outros pecados originários desta primeira conduta. Um pecado gera outro. E as premissas estão embasadas nestes 7 pecados. 

A palavra Pecado é um termo comumente utilizado em contexto religioso, descrevendo qualquer desobediência à vontade de Deus; em especial, qualquer desconsideração deliberada das Leis Divinas. No hebraico e no grego comum, as formas verbais (em hebr. hatá; em gr. hamartáno) significam "errar", no sentido de errar ou não atingir um alvo, ideal ou padrão. Há diversos entendimentos para definir pecado, mas o único em que podemos confiar é que pecado é a incapacidade de escolher o BEM em vez do MAL, movidos por um desejo de pratica-los com ou sem discernimento.



Os conceitos incorporados no que se conhece hoje como os sete pecados capitais se trata de uma classificação de condições humanas conhecidas atualmente como vícios que é muito antiga e que precede ao surgimento do cristianismo, mas que foi usada mais tarde pelo catolicismo com o intuito de controlar, educar, e proteger os seguidores, de forma a compreender e controlar os instintos básicos do ser humano. O que foi visto como problema de saúde pelos antigos gregos, por exemplo, a depressão (melancolia, ou tristetia), foi transformado em pecado pelos grandes pensadores da Igreja Católica. 


OS SETE PECADOS CAPITAIS


Vaidade: Considerado o pecado mais grave de todos, encabeça a lista. É o resultado da necessidade de atrair a atenção do outro para si, muitas vezes com intuito de provocar a inveja alheia. Em outras palavras, a vaidade existe porque sentimos uma necessidade de nos distinguirmos uns dos outros, não simplesmente sermos singulares mas sermos os melhores entre os melhores. Embora esse seja considerado o pecado mais grave, é o que mais se estimula em nós desde crianças por nossos próprios pais ao nos compararem às outras crianças. 
A vaidade gera uma série de sentimentos emoções e outros pecados. 

Inveja: Define-se pelo desejo desmedido em possuir atributos, posses e habilidades alheias. Diz-se que não é intrínseca ao ser humano, sendo resultado da competitividade em que nossa sociedade se baseia - pode ser uma das causas, de fato... Para mim, a Inveja é aquela sensação horrível de que outra pessoa tem aquilo que deveria ser exclusivamente seu e mais ninguém. Não é possível sentir inveja e não sentir Ira (o próximo da lista). Ao contrário do que possa parecer e que não fica tão claro em outras línguas que não a nossa, ciúme e inveja não são sinônimos. O Ciúme é o insuportável mal-estar que nos assoma quando sentimos que algo precioso está sendo tirado de nós, algo que deveria ser somente nosso.

Ira: É difícil definir esse pecado. Aliás, como pode um sentimento que parece brotar de um processo aparentemente natural ser considerado uma transgressão? É certo que o que nos afeta negativamente é de fato uma transgressão. Mas é possível se sentir culpado por sofrer uma descarga de sentimentos negativos que obliteram a razão quando nos humilham, ofendem, ou roubam o que é nosso? A Ira me parece uma reação "natural" ao que nos causa sofrimento.

Preguiça: Grosso modo, é vontade de fazer absolutamente NADA. O problema da preguiça é que para o mundo capitalista girar, ninguém pode ficar parado! Então é um pecado ficar à toa - entenda-se lendo, filosofando, navegando na internet... Preguiça é um pecado contra a sociedade. A preguiça para mim é sintoma de desinteresse por atividades que nos dão vitalidade e passa a realmente ser um pecado quando nos tira o desejo de viver.

Avareza: Ausência do desejo de compartilhar - especialmente dinheiro. Fácil entender porque esse pecado está na lista. Afinal, a Igreja não seria rica hoje se não fosse ele! Trata-se de um instinto de preservação daquilo que julgamos que nos fará falta se compartilhado.


Gula: Gula é querer ter mais do que o que já se tem. É uma coisa triste... Porque a gula vem suprir o que já é o bastante mas que não sentimos como suficiente. A gula é angustiante porque nunca está satisfeita. É como a ganância que nunca tem fim. Existe uma causa profunda para ela. E se não a descobrirmos, continuaremos seus escravos.
Luxúria: Querer ter prazer é pecado. Luxúria é nada mais que isso: querer ter prazer. Por que a Igreja colocou isso na lista é simples: você está constantemente cometendo um pecado gravíssimo e precisa dela para se salvar! Fez do sexo um tabu para escravizar a humanidade.

Nossa cultura judaico-cristã nos fez sentir culpa por tudo aquilo que sentimos sem uma justa explicação. O que são chamados pecados simplesmente brotam como sentimentos em nós. Nossa racionalidade e julgamento nos obrigam a constantemente fazer essa regulação que nos causa sempre sofrimento psicológico. A Igreja nos fez acreditar que confessando os pecados e pagando as penitências esse sofrimento estaria aliviado. Mas ela não nos ensinou a descobrir a fonte de todos eles. Isso ninguém ensina. Quer aprender? Descubra por si mesmo!

Até o próximo post!!!
Bjos.





Confiança

A confiança não é algo de posse, é uma ponte entre duas ou mais pessoas construída nos pilares da sinceridade, competência e congruência.


A sinceridade é viver abertamente os próprios sentimentos e atitudes do momento, se fazendo franco e transparente.

A competência está na capacidade de fazer o que se promete, muitos oferecem mundos e fundos, são capazes de cumprir?

A congruência é falar e agir de acordo com seus sentimentos e pensamentos é ser você mesmo. O que está dentro de você é o que você expressa fora.

Esses três pilares sustentam a força da confiança dizendo: posso ir e voltar por essa ponte que ela é forte. Confiança é derivada de uma palavra “traustr”, do escandinavo antigo, que significa “forte”. Mesma palavra raiz da palavra “verdade”, por isso, confiamos em uma pessoa que acreditamos que seja forte e verdadeira para nós. A confiança tem mais a ver com um ato de fé e muitas vezes dispensa o raciocínio lógico.

O grau de confiança entre duas pessoas é determinado pela capacidade que temos de prever o comportamento da outra pessoa. Confiança é o resultado do conhecimento sobre alguém. Quanto mais informações corretas sobre quem necessitamos confiar, melhor, formamos um conceito positivo da pessoa.

Necessitamos da confiança quando não podemos ver o que esta acontecendo por nossos próprios sentidos, assim, acreditamos naquele em que pensamos poder nos apoiar sem medo que desabe, pois é forte e verdadeiro.

Se dissociarmos a palavra confiar temos: con = juntos, fiar = dar crédito. A confiança verdadeira é isso, juntos damos credito um ao outro e a nós mesmos.

Lembre-se sempre: a confiança começa na autoconfiança, quem não confia em si mesmo, como pode confiar em outra pessoa? Como disse: François La Rochefoucauld:”A confiança que temos em nós mesmos, reflete-se em grande parte, na confiança que temos nos outros”.
Pense nisso!

Flávio Souza
Coach, Consultor e Palestrante

Confiança - Sentimento de segurança quanto à probidade de conduta de alguém. Segurança íntima. Quando respeitamos o próximo e o respeito é recíproco, a confiança é uma coisa que passamos a ter naturalmente!”