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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Uma carta para a minha ex-sempre-namorada

Hoje li um texto na rede social e não tive como conter a emoção. Ele é uma mistura de sentimentos e não há uma pessoa se quer que não vá se identificar com as palavras compartilhadas. Vale muito a pena ler. Um dos melhores textos que já li. 
Compartilho com vocês essa carta.



Uma carta para a minha ex-sempre-namorada - Frederico Elboni

Hoje, sentado na varanda da minha casa me lembrei de uma ex namorada minha. Ou de todas. Pensativo, cultivei em mim todas as saudades que elas ainda me cedem e resolvi sorrir com isso. Como sempre faço quando lembro de como é gostar de alguém.

Hoje talvez exista outro cara dividindo a cama contigo, contando as mesmas piadas que eu te contava e mordendo o lóbulo da sua orelha – ainda se morde lóbulos de orelha? Na verdade, eu sei que existe, mas só quis criar uma hipótese para parecer mais descolado. De qualquer forma, só espero que ele saiba o quão você gosta de café, e assim, apreciar o charme que é você segurando a xícara com as duas mãos como se estivesse protegendo a Rainha da Inglaterra. Espero também que ele tenha noção de como você não gosta quando te mordem muito forte. E, claro, que ele saiba como você gosta de fazer sexo em lugares inusitados. Quer dizer, acho que essa parte ele nem precisa saber.

Talvez, se hoje eu te conhecesse de novo, ficaria contigo mesmo se você fumasse dois maços de Derby. Por dia. Não porque eras linda e me chupava com aquele olhar de “te devoro”, mas porque depois de viver um pouco enalteci as qualidades que você tinha. Coisas da vida. Que, como sabes, não me arrependo. Eu tinha que viver, viajar e me despertar à vida. Você sabe que era o melhor pra mim e, esse respeito que você teve pelo meu momento é, com certeza, um dos meus maiores motivos de orgulho de ter sido teu namorado.  Por mais que eu não tenha pintado a bunda de vermelho e declamado nosso amor em rede nacional, saiba que, no auge das minhas poucas palavras você pintou de mão colada comigo um pouco da minha história. 

Espero que lembres de mim como lembro de ti, dos detalhes, das viagens e, claro, das roupas e sapatos que eu tanto reclamava. Lembra como eu era pentelho? Eu mudei um pouco, mas admito, continuo achando pés algo de seres de outro planeta. E sim, também continuo achando que uma minissaia perde seu charme quando o intuito é convencer alguém, somente com aquilo, que ali existe um mulherão.

E, acredite se quiser, ainda guardo todas as nossas fotos. Não por algum motivo especial, ou por devaneio louco, mas porque acho gostoso lembrar das nossas histórias e pontuá-las como fases necessárias em uma vida de momentos tão felizes. Espero que guardes também. Mas, se não o fizer, pelo menos não as jogue fora, revelei todas com tanto carinho…

Então, hoje no auge do meu pouco afeto, te digo: nunca vou te esquecer. Até porque não tenho problema de memória. Você me ensinou tanta coisa, a ser um homem mais sorridente e feliz por curtir os pequenos prazeres da vida. Queria ter curtido mais você, confesso, ter lhe dado mais atenção e me preocupado menos com o trabalho. Mas talvez, esse texto seja um pouco do que eu tanto quis pra mim. Espero que estejas com orgulho de mim.

Saiba que meu beijo continua doce, meu sorriso espraiado e meu puxão de cabelo com a mesma firmeza de sempre – dizem. E como sei que você gostaria de saber: sim, ainda durmo rente a parede e ocupo metade da cama. Ainda gosto do frio e ligo o ar no mais gelado só para camuflar-me por baixo das cobertas. Ainda falo gesticulando com as mãos e gosto de brincar de lutinha todos os domingos de manhã. E, claro, ainda pareço uma criança quando fico doente.

Eu que sempre fui poeta da minha própria vida, espero sempre guarda-te na estante dos meus melhores feitos. E, que ao final desse texto, você sorria. Sem medo de eu estar te vendo. Só sorria com simples objetivo de saber que os nossos momentos serão sempre nossos. A gente foi um sonho que passou, mas seremos sempre uma lembrança-sorriso dentro dos nossos, um dia juntos, corações.



segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Quem ama trai? A resposta lhe surpreenderá.

O casal entrou em nossa sala de atendimento. O marido trazia no rosto a imagem da vergonha, do fracasso e da derrota. Tinha dificuldade até de erguer a cabeça. Ombros caídos, se sentou diante de nós, sua esposa ao lado. Ela, claramente tinha chorado muito nos últimos dias. Mas foi ele quem explicou a razão da visita:
— Eu traí minha esposa. Eu amo minha mulher, mas eu acabei me envolvendo com essa outra no meu trabalho. Estamos aqui porque queremos ajuda para recomeçar.
Amo minha esposa, mas a traí com outra. Talvez você perceba alguma incongruência nessa frase. Como pode alguém trair a quem ama?
O grande mito em que muitos maridos e esposas caem é: “Se você ama seu cônjuge, você não se sentirá atraído por nenhuma outra pessoa.”
No mundo da fantasia esse mito é verdade. No mundo real, a coisa é diferente. O ser humano é falho. A carne é fraca. Os olhos veem e cobiçam. A imaginação vai longe. O coração pede.
Some-se a isso todo o bombardeio social e cultural promovendo incessantemente a infidelidade, o sexo indiscriminado, a mulher objeto, a imagem do homem pegador. Acrescente um pouquinho de pornografia e boas doses de falta de atenção no casamento. De repente, aquela frase não parece mais tão incongruente assim.

Vamos então à verdade. Aperte os cintos.

Saiba, marido ou esposa, que você é humano. É falho, é inclinado ao erro, é tentado pelo proibido, e dada as circunstâncias apropriadas, você provavelmente vai trair seu cônjuge. E na hora H, quando você já estiver fisgado pelos seus sentimentos e pela adrenalina, seu “amor” não impedirá a traição.
Estamos todos condenados a trair, então?

Não. É aí que você deve aprender o que o verdadeiro amor faz nessas situações:
Quem ama foge do mal e não confia na própria força.
Se eu amo minha esposa, no momento em que meus olhos se atraírem por outra mulher, eu fugirei dela. Não mais ficarei olhando nem buscando ocasião para estar perto dela. Não me enganarei achando que sou forte o suficiente, que posso me aproximar dela e brincar um pouquinho porque no final eu saberei parar. Eu sou humano. Posso cair como qualquer homem. Por isso, fujo do mal.

Se você mulher ama seu marido, você não ficará alimentando fantasias em sua cabeça com conversas inapropriadas com outro homem — seja no trabalho, na Internet, ou mesmo na sua memória, lembrando de alguém do seu passado.

Se você vai ter olhos para alguém, que sejam para seu cônjuge. Se você vai ter uma aventura de amor, que seja com seu marido ou esposa. Fortaleça a relação de vocês. Voltem-se um para o outro.

Amar é fazer a coisa certa. É fugir do mal e não confiar na própria força. Se o seu amor praticar isso, você nunca usará a palavra “trair” na mesma frase.


Casamento Blindado.

Você se Expressa Adequadamente?

Habilidade social é a capacidade em se lidar de maneira adequada com as mais variadas situações sociais como, por exemplo, iniciar uma conversa, trabalhar em grupos, conhecer pessoas, se expressar adequadamente em ambientes com muitas pessoas, pedir ajuda quando necessário. Trata-se, também, de saber exprimir o que pensa e sente de forma coerente e respeitando os outros.
Adquiri-se essa habilidade desde o inicio da vida. As primeiras experiências que se tem com situações que envolvam outras pessoas e a forma que o indivíduo experiência isto são fundamentais na aquisição de habilidades sociais, porém essas habilidades são adquiridas durante toda a vida. Existem três formas em se lidar com situações sociais. Pode-se agir agressivamente, passivamente ou assertivamente. Quando se age agressivamente ou passivamente diz-se que a pessoa não conseguiu ser assertiva, ou seja, não agiu de maneira a se expressar adequadamente. A falta de assertividade pode ser percebida facilmente pela pessoa que possui tal problema. Essa por sua vez sofre com a condição de não falar o que quer ou o que sente, causando muitas vezes mau entendimento com outras pessoas, por não se fazer entender, ou ainda, a perda de oportunidades que precisariam de uma postura mais assertiva para dar certo.
A seguir temos algumas afirmativas que servirá para você testar como anda a sua assertividade. Procure imaginar como você se sentiria em tais situações e responda SIM para as situações em que você se sentiria razoavelmente desconfortável e NÃO para as situações em que você se sentiria razoavelmente confortável.
Pedir um favor a alguém
Admitir que tem medo e pedir ajuda
Dizer a alguém de quem gosta que ele fez algo incômodo
Admitir seu desconhecimento sobre um assunto em discussão
Perguntar a alguém se você o ofendeu
Discutir com uma pessoa que criticou seu comportamento
Expressar opinião diferente da pessoa com quem conversa
Criticar um amigo
Criticar o cônjuje
Expressar sua opinião com alguém que você não conhece muito
Contradizer alguém mesmo sabendo que pode magoá-lo.
Cumprimentar alguém por sua capacidade ou competência.

Se você respondeu mais de seis respostas SIM, você está apresentando dificuldade em expressar-se de forma assertiva e seria importante se você verificasse de que maneiras essas dificuldades estão interferindo em sua vida. Se você assinalou menos de seis respostas SIM, então você está lidando de maneira tranquila e apropriada com as mais diversas situações em que exige uma postura assertiva.
(Zwínglio Christopher)

O segredo dos casais que dão certo

De acordo com Adam Grant, o mais popular e mais jovem professor titular da Wharton School [escola de administração de empresas da Universidade da Pensilvânia] e autor de Give and Take: A Revolutionary Approach to Success, as pessoas se enquadram em uma de três categorias distintas: doadoras, trocadoras e tomadoras.
Embora o livro de Grant tenha sido escrito para um público de negócios, suas teorias oferecem insights extraordinários sobre os relacionamentos românticos. A categoria da qual você faz parte pode muito bem determinar o êxito e a felicidadede seu relacionamento.
Por exemplo, alguma vez um relacionamento romântico fez você sentir que não é bom o bastante? Alguma vez um parceiro romântico tirou vantagem de você? Você já sentiu que deu tudo para alguém e acabou se sentindo exaurido? Nesse caso, pode ser que se enquadre na categoria do parceiro romântico "doador".
Fato interessante é que, embora o estilo doador possa ter suas desvantagens, os doadores geralmente são os parceiros mais atraentes e os que têm mais probabilidade de ter relacionamentos de longo prazo.
Um estudo que examinou a característica mais valorizada em parceiros românticos potenciais sugere que homens e mulheres classificam a gentileza como um dos traços mais desejados.
Os doadores também são os que mais tendem a ser afetuosos, qualidade que determina o sucesso de longo prazo de um relacionamento, sem falar em sua própria longevidade.
Para entender em que categoria você se enquadra e qual é a melhor maneira de lidar com seus relacionamentos com outros, segue um resumo dos três estilos de parceiros românticos:
Os doadores são pessoas cuja motivação principal é cuidar de outros, velar para que outros fiquem bem e contribuir para outros e para a sociedade. Num relacionamento, estas são as pessoas que estão sempre pensando em presentes para seu parceiro, que levam os interesses do parceiro em consideração e que vivem pensando "o que mais posso fazer por você?".
São pessoas fantásticas. Como Grant menciona no livro, todo o mundo gosta de ter doadores em volta, porque estes sempre gostam de contribuir e de pensar nos outros. Eles enxergam o relacionamento como oportunidade de dar e de cuidar.
Quando são infelizes no relacionamento, os doadores muitas vezes acabam pensando que há algo de errado com eles. São eles os que pensam que não são amáveis o suficiente ou bons o suficiente, porque -- em vez de colocar a culpa no parceiro -- eles assumem a responsabilidade pessoal de fazer o relacionamento funcionar. Se não receberem o apoio de que necessitam do relacionamento, podem acabar por sentir-se sugados e exauridos.
Os trocadores tendem a manter uma folha de balanço num relacionamento. Quando eles dão, o fazem com a expectativa de receber algo em troca. Quando recebem algo, sentem que precisam dar alguma coisa de volta.
Os trocadores são aqueles que "fazem as contas" e enxergam os relacionamentos um pouco como se fossem transações comerciais. São eles as pessoas que têm mais chances de dizer coisas como "eu fiz isso por você, mas você não fez aquilo por mim", ou "você pagou por isto, então eu pagarei por aquilo".
Os tomadores são exatamente isso: pessoas que tomam. Geralmente tratam as pessoas bem se e quando essas pessoas podem ajudá-los a alcançar seus objetivos.
Grant chama a atenção para um fato interessante: à primeira vista, eles muitas vezes aparentam ser as pessoas mais encantadoras e carismáticas. Sabem como seduzir e como atrair as pessoas de modo geral, mas, por baixo da superfície, o que os motiva de fato é o esforço para satisfazer suas próprias vontades. É possível reconhecer um tomador porque ele costuma tratar mal as pessoas que acredita que não tenham utilidade para ele.
Você sabe que está num relacionamento com um tomador quando se sente totalmente sugado, quer seja de dinheiro, afeto, tempo ou outra coisa. Uma vez que o tomador tenha arrancado de você tudo o que ele queria, você pode ser relegado à esfera desimportante da vida dele. O foco principal do tomador é sobre ele próprio.
Quem é o mais bem-sucedido e quem é o menos?
Grant chama a atenção para um fato fascinante sobre quem, entre esses três estilos, é o mais feliz e o mais bem-sucedido: o doador. E o tipo menos bem-sucedido? Também é o doador. Por quê? Os doadores que aprendem a orientar-se bem em um mundo que inclui trocadores e tomadores se saem muito bem.
Todo o mundo gosta dos doadores, confia neles e os apoia quando eles precisam disso. Então por que os doadores também são as pessoas menos bem-sucedidas? Porque alguns doadores não sabem como orientar-se nesse mundo e, consequentemente, acabam sendo vítimas de aproveitadores. Se você é doador, isso já deve ter acontecido com você pelo menos uma vez na esfera profissional e pessoal.
Imagine um relacionamento entre um doador e um tomador. Esse tipo de relacionamento termina com o doador totalmente esgotado, possivelmente tendo exaurido suas economias, seu tempo e sua energia com alguém que exige sempre mais e mais e que nunca ou quase nunca satisfaz as necessidades de seu parceiro (a não ser que o faça temporariamente porque isso lhe convém no momento).
O que faz um doador ser bem-sucedido? No livro de Adam Grant, uma dica que se destacou, para mim, foi a ideia de ser "doador com consciência". Consciência do quê? Tenha consciência de que neste mundo existem doadores, trocadores e tomadores. 
Observe as palavras e os atos das pessoas e você saberá quem é quem. Quando navegar por seus relacionamentos românticos, amizades ou parcerias profissionais, procure descobrir a que categoria pertence seu parceiro potencial e não se deixe enganar pelas primeiras impressões (como foi observado acima, os tomadores são mestres em sedução, criando primeiras impressões positivas).
Numa situação não romântica, você pode lidar com trocadores e tomadores adotando uma atitude de trocador (sei que isso é difícil para quem é doador!). Comece a falar coisas como "Ok, temos um acordo. Você faz isto, e em troca eu farei aquilo."
E num relacionamento romântico, como fica? Consultei Adam Grant enquanto estava escrevendo este texto, e ele compartilhou a seguinte dica sobre o amor de longo prazo: "Nos relacionamentos que dão mais certo, os dois parceiros são doadores. Em outras palavras, quando um relacionamento romântico funciona, trocadores e tomadores procuram doar. Os dois parceiros podem estar doando de maneiras distintas, mas cada um precisa estar disposto a apoiar o outro sem esperar algo em troca. Isto dito, quando as coisas ficam excessivamente desequilibradas, acho que todos nós nos tornamos trocadores."
Imagine um relacionamento em que ambos os parceiros estão sempre satisfazendo as necessidades um do outro. Quando ocorre uma briga, os dois são os primeiros a dizer "sinto muito, foi culpa minha".
Um relacionamento em que ambos vivem suas vidas pensando no que será melhor para o parceiro. É evidente que os trocadores e tomadores também estão à procura de doadores; logo, se você é doador, procure um doador para você, porque você merece.
Se você se reconhecer como trocador ou tomador, então, antes de mais nada, parabéns por ser tão sincero com você mesmo. É claro que, em vista das qualidades afetivas do doador e de ele ser tão voltado a prestar serviço, também é do seu interesse ter um parceiro que seja doador. Mas peço que você reflita sobre duas coisas:
Para começar, os doadores nunca ficarão inteiramente felizes a não ser que você lhes dê o mesmo apoio que eles dão a você. Eles acabarão por sentir-se esgotados, e talvez até o abandonem.
Segundo estudo recente de Amie Gordon, da Universidade da Califórnia em Berkeley, as pessoas que sentem mais gratidão em seu relacionamento também sentem-se mais próximas do parceiro, mais satisfeitas com o relacionamento, e tendem a apresentar comportamentos mais construtivos e positivos no relacionamento.
Em última análise, para ter um relacionamento positivo que o beneficie, você vai querer que seu parceiro seja feliz e vai querer lhe dar apoio em troca.
Em segundo lugar, como o livro de Grant delineia com clareza, os doadores são as pessoas que acabam sendo as mais bem-sucedidas e mais felizes, desde que ninguém se aproveite delas.
Muitas pesquisas hoje mostram que um estilo de vida composto de gentileza e prestação de serviços a outros resulta em mais realização pessoal, além de saúde e felicidade. Logo, se você quiser ser feliz e bem-sucedido, é preciso que seja ou que se torne um doador.
Texto do site exame.com

5 sinais da falta de respeito com você mesmo

1. Você sente ciúmes da felicidade, do sucesso e dos relacionamentos das outras pessoas

Quando uma pessoa está bem consigo mesma, ao deparar-se com  alguém que tem coisas que ela deseja, a reação tende a ser de admiração e respeito. Arregalam-se os olhos e a atenção fica toda voltada para alguém que conquistou algo desejável e tem muito a ensinar. Olhamos essa pessoas como uma inspiração a ser seguida.
Entretanto, quando a pessoa tem a estima baixa, ao ver alguém que possui qualidades que ela deseja (ou pensa que deseja), a reação é de ciúmes, sentimento de injustiça (como se todo mundo tivesse o que ela quer, menos ela) e até mesmo raiva.
A sensação de ciúme pode ser tão intensa que pode se transformar em ódio e a pessoa pode ter vontade de destruir o que o outro tem. Mas, na verdade, todo esse ódio está em si e em sua cegueira para enxergar seus próprios potenciais.
PS: um pouquinho de ciúme é saudável, a falta de respeito e amor próprio reside na intensidade.

2. Você mente mais do que deveria

Aqueles que cronicamente usam de mentiras para mascararem suas realidades muitas vezes estão buscando a aprovação e a aceitação dos outros.
Quando a pessoa está bem, a aceitação e a aprovação das pessoas estão constantemente acessíveis, pois elas vem de dentro e, mesmo que a pessoa ouça algo que não é tão legal, no fundo ela sabe que tem valor e que, se for o caso real, pode melhorar porque quer. Em um estado de auto-julgamento negativo, no entanto, a pessoa sente pouca aprovação e sua mente está subconscientemente se apegando a qualquer informação que possa “valorizar” um conceito pessoal com uma “pequena” mentira. Ou seja, enfeita-se o externo, mas o interno não se aceita.
Agindo assim, você pode perder sua integridade em troca de algumas sobrancelhas levantadas. Mas não se preocupe, esse padrão é facilmente corrigido e não tem que se tornar patológico! Preste atenção a quem você realmente precisa agradar!

3. Você acha difícil se exercitar, comer bem, ou quebrar maus hábitos

Quando você ama alguém, você não quer machucá-lo.
Você nunca coloca cigarros ou rosquinhas na boca do seu bebê recém-nascido.
Você nunca priva o seu cão de estimação de sua caminhada diária. (espero)
Quem se ama, sabe que é necessário parar e se envolver nos rituais diários de alimentação e cuidados com suas mentes e corpos. Estes rituais são conseqüências naturais da bela amizade consigo mesmo.
Se você achar que é difícil cuidar de si mesmo, talvez você precisa ter um momento para se apaixonar por si mesmo. Quem se ama, se cuida.

4. Você só se sente feliz quando tudo está indo bem.

Isto pode parecer uma coisa perfeitamente normal. Por que você seria feliz quando as coisas não estão indo bem?
Acontece que isso é exatamente o que acontece com as pessoas que tem uma estima boa.
Pense na sua vida como uma aventura. Se você é louco por seu parceiro de viagem, o avião pode atrasar e a comida pode ter gosto de papelão e você ainda vai aproveitar. Você vai dar risada falando sobre isso. Por outro lado, se você está entediado ou insatisfeito com seu companheiro, essas pequenas coisas vão te deixar louca.
Esse é o poder de um relacionamento amoroso consigo mesmo. Quando as coisas ficam difíceis, você pode rir, dar de ombros e até se alterar um pouco, mas depois tentará novamente. Quando as coisas ficam realmente difíceis, você sabe que levará algum tempo para processar, e assegurar-se de que tudo vai ficar bem, mas vai ficar.

5. Você está se “incomodado” por exibir qualquer um dos sinais acima

Se você está se sentindo vergonha ou temor por ter se visto como uma pessoa sem amor próprio, isso é um sinal infalível de que você já está se julgando.
Aqueles que estão com estima baixa geralmente são especialistas em estabelecer normas para si. Eles se medem em números e expectativas. Quando eles descobrem que eles não estão estão atingindo esses alvos (muitas vezes irrealistas), ficam cabisbaixos e desgostosos.
Eu sempre digo: o auto-aperfeiçoamento  sem auto-amor é como construir uma casa sobre a areia. Você pode construir e construir, mas sempre vai afundar.
Você precisa construir uma base de auto-aceitação incondicional sob essas realizações e expectativas.
Eu me considero uma sobrevivente da terrível doença da falta de amor. Entretanto, depois que eu estabeleci um relacionamento comigo mesma, eu vi a minha relação com o meu corpo, minha mente, minha família, meu parceiro, meu passado – com tudo e todos os outros – melhorar drasticamente.
Vivemos em uma época onde todo mundo está sempre tentando corrigir seus próprios erros, mas se esquecem de que a coisa mais importante que podemos sempre corrigir é a linha de comunicação entre o nosso coração, nossa mente e nosso espírito.
Agora, sobre a você. O que você vai fazer para se amar mais?

Texto traduzido e adaptado : Vironika Tugaleva

Eu te amo não diz tudo

O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama. 

Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado. 

Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se. 

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também? 

Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois. 

Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho". 

Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato." 

Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta. 

Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.

Texto de Martha Medeiros

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Abaixo a Mulher Capacho

23 de novembro de 2013 às 12:09
O texto não é meu mas tinha que compartilhar...

Não ignore o sinal vermelho, nem a sirene que toca dentro de você. 

É o aviso para quem dá mais do que recebe em um relacionamento.
Fugir é inútil, fingir, pior ainda! Você pode se tornar uma 'mulher capacho'.
O problema é que nós não resistimos ao escapismo quando se trata de um amor que vai mal. 

Alguns homens também, mas, convenhamos, essa atitude é um clássico feminino.
Fabricamos desculpas como "daqui a pouco passa", "é só uma fase", "a culpa é minha", "eu é que sou insegura", "homem é assim mesmo" e por aí afora.

Qualquer coisa vale para não ter que encarar a realidade de que ELE causa frustração, carência, decepção, tensão,solidão e muitos outros "ãos" que podem nos levar ao sentimento de rejeição até à depressão. Enfim, esse amor não funciona, não completa, tira a alegria de viver, embota o prazer, faz a velha rima com a dor. Mas a gente quer e insiste! Pagamos qualquer preço para não "perder" o amado, até mesmo o de pisar em nossos sentimentos e permitir que ele faça o mesmo.

Anular-se até parece fácil. Viver de esmola afetiva parece justo.

Sofrer faz parte. E começa a mutilação sentimental.

A visão distorcida de união, de vida a dois.

Uma rotina de erros, de pequenas mortes diárias...

O dia que você me venceu

Ahhh... não vou negar que penso sim em você.... 
Nem vou ser hipócrita de dizer que deixei de gostar.... 
Também não vou ter pretensão de que me afastando voce corra atrás de mim.... 
Isso são coisas irreais... infantis.... 
Eu só preciso que voce entenda que todas as vezes que eu te quis não foi para ser feliz.... 
Foi para te fazer feliz... eu não quero nada para mim.... 
Eu to batendo na sua porta te ofertando amor e não pedindo amor.... 
Todas as vezes em que fechei meus olhos, 
Pensei na melhor forma de amar voce e não na melhor forma de ser amada.... 
Eu só queria a oportunidade de demonstrar o que eu sinto.... 
Sem querer nada em troca porque eu não preciso receber para doar.... 
Eu queria um papo sincero... uma noite agradável.... um momento inesquecível.... 
E sem que ninguém cobrasse o amanhã.... 
O único compromisso que eu tanto quis foi sim... 
Ver seu sorriso de novo.... e sentir seu beijo novamente.... 
E quando a gente passa a maior parte do tempo investindo esforços  
Uma unica oportunidade que seja.... e tudo isso não é reciproco na mesma proporção.... 
Percebo então que deixa de fazer sentindo buscar e querer.... 
Não deixa de ser importante.... 
Não deixa de ter seu valor.... 
Mas passa a ser algo sem sentido.... 
Voce fez tudo que podia para me convencer de que era longe que eu deveria estar.... 
E eu acabei optando por esse caminho 
Porque é mais importante pra voce do que pra mim.... 

Enfim, a única coisa que posso dizer, minha vida, é que voce venceu de todas as formas.... 
E eu optei por desistir.... não é mais facil desistir não... 
Tampouco foi facil persistir da forma que eu fiz sempre.... 
Sou do tipo de pessoa que não desiste fácil.... mas não insisto para sempre.... 
Eu não desisti de tudo que sinto.... 
Eu desisti de demonstrar, de querer te ofertar 
De ter a ansiedade de que voce veja e sinta tudo que tenho.... 
Não deixou de ser importante.... mas passou a ser só meu.... 
Vou entregar a mim mesma tudo que poderia ser seu.... 
E por escolha decidiu batendo o martelo que cada um seguisse a sua vida.... 
E foi assim que voce venceu e eu desisti!!!

Trecho do livro: Se meus olhos falassem... - Ci Savegnago